Ser mulher é ser guerreira, se fazer ouvida e conquistar espaço onde dizem que não deveríamos estar. Hoje vamos conhecer dois projetos de mulheres empreendedoras que nos mostram o quanto o sexo frágil se tornou tão forte.
Progra{m}aria
Quando Iana Chan a fundadora do projeto e sua equipe lançaram a PrograMaria, o site e o Facebook, começaram a receber depoimentos de mulheres que estudam ou trabalham na área da tecnologia, elas se sentiam acolhidas em saber que não eram as únicas que sofriam situações absurdas todos os dias por atuarem em uma área ainda muito machista.
“Decidimos então lançar a campanha #SerMulherEmTech para dar visibilidade a essas histórias. Tanto para que essas situações de desigualdade comecem a ser discutidas (e combatidas), como para mostrar o lado bom de trabalhar com tecnologia.” Diz Iana.
A PrograMaria passou a reunir outros grupos relacionados a gênero e tecnologia e estão mobilizando as redes para convidar as pessoas a compartilharem suas histórias e percepções.
Formei, e agora?
A Luiza Negri criou o projeto em 2014 após participar do LabX da Fundação Estudar. No site do projeto você vai encontrar histórias e depoimentos de profissionais contando como foi formar e entrar no mercado de trabalho, quais foram os desafios, os acertos e erros de cada um.
A missão do Formei é inspirar jovens a sonhar mais alto e mostrar as diferentes possibilidades que existem dentro de cada profissão. Legal né?
Cada uma, da sua maneira, estão fazendo mudanças significativas no meio em que vivem, encorajando novas lutas, novas manifestações de mulheres que não aceitam opressão, que deixaram de ser invisíveis e resolveram dar o brado de revolução.
O dia de hoje foi criado não apenas como forma de homenagem, mas também para relembrar as lutas sociais, políticas e econômicas que travamos até hoje.
Josiany Lima é jornalista e curiosa. Escreve para sites na internet e atua na ONG Teto Brasil. Estuda Marketing e é autora de livros infanto-juvenis.