No ano de 1911, Taylor e Ford desenvolveram uma visão rígida e mecanizada sobre o processo de linha de produção (cada um fazia o seu trabalho no menor tempo possível, visando à conclusão de sua tarefa, tudo para alavancar os resultados de gestão de tempo/produção). Mas atualmente, o que esses grandes nomes da história pensariam sobre Job Rotation?
Não sabe do que estou falando? Então vamos às apresentações: Job Rotation é uma prática que vem sendo adotada por muitas empresas para desenvolver um maior aprendizado dos funcionários dentro da realidade da empresa na qual atuam. Assim, o funcionário em vez de se prender apenas em um cargo e suas funções, passa a realizar trabalhos em diversas áreas da mesma empresa durante um determinado período de tempo. Contrariando assim o tão comentado Taylorismo.
Para que o job rotation serve? Bem, além de atualizar o funcionário com conhecimento dos procedimentos, expectativas e necessidades da empresa, essa prática buscar a interação com equipes diferentes e realidades especifica de cada setor. Independente da sua área de formação, você pode passar um determinado tempo trabalhando no atendimento, depois ir para o financeiro, e depois ir para compras, seguir para o financeiro, passar pelo marketing… Enfim, você passa a conhecer mais de perto sobre cada departamento. O que torna o profissional mais completo e ciente de cada problema/solução dentro da empresa.
Há quem diga que o lado ruim do job rotation é exatamente essa rotação por entre as áreas, pois sempre que o funcionário começa a se adaptar a um setor, é obrigado a deixá-lo e seguir para outro completamente diferente, interrompendo assim o seu aprendizado.
O que Charles Chaplin, o trabalhador que passa a efetuar movimentos repetitivos em uma linha de produção, com o ritmo imposto pelas máquinas no clássico “Tempos Modernos” iria achar dessa nova forma de trabalho, hein?
Josiany Lima é jornalista e curiosa. Escreve para sites na internet e atua na ONG Teto Brasil. Estuda Marketing e é autora de livros infanto-juvenis.