3ª edição do evento realizado pela Folha de São Paulo e Fundação Telefônica Vivo discutiu temas como o futuro do trabalho e o protagonismo juvenil

A Folha de São Paulo promoveu, nos dias 22 e 23 de agosto, em parceria com a Fundação Telefônica Vivo, a terceira edição do Fórum Inovação Educativa. O evento discutiu temas como o futuro do trabalho, protagonismo juvenil e os benefícios que ações em rede geram para a educação. Para saber mais sobre o Fórum, clique aqui!

A nossa fundadora, Karen Franquini, representou a Ganbatte e milhares de jovens de periferia na mesa sobre ‘O Futuro do Trabalho: o que vem por aí’, que também contou com a presença do Americo Mattar, diretor-presidente da Fundação Telefônica Vivo; Lucas Robertto Batista, head do Digital Labs da Vivo; Rosa Alegria, futurista, e Vanderlei Martinianos, membro da equipe fundadora da École 42.

Os participantes abordaram diversos temas relacionados ao futuro do trabalho destacando-se a importância da habilidade comportamental para o profissional do futuro, as possíveis formas de preparação dos jovens para enfrentar o novo cenário e a necessidade de as corporações criarem ambientes que favoreçam a inovação para atrair os jovens. Assista ao debate completo, clicando aqui!

Sabine Righetti, colaboradora da Folha de São Paulo e mediadora do debate; Lucas Robertto Batista, diretor do Digital Labs da Vivo; Rosa Alegria, futurista; Karen Franquini, fundadora da Ganbatte; Vanderlei Martinianos, membro da equipe fundadora da École 42; Americo Mattar diretor-presidente da Fundação Telefônica Vivo.

Segundo Karen Franquini, quando se trata de empregabilidade, os jovens, sobretudo o de baixa renda, possuem uma taxa de desemprego de 2 a 3 vezes maior do que os adultos. Isso está conectado aos fatos de que o mercado de trabalho e a educação no Brasil são excludentes; o ensino não atende à demanda de grande parte da população e o mercado de trabalho ainda continua utilizando metodologias que são focadas em competências técnicas. Isto é preocupante, uma vez que nos próximos anos a inteligência artificial vai realizar a maioria das atividades como cálculos complexos e resolução de problemas cotidianos. O elemento mais importante no profissional do futuro, então, será a habilidade comportamental, a maneira de se relacionar e a inteligência coletiva.

Esse novo caminho da valorização das habilidades comportamentais pode ser uma oportunidade para que os profissionais de baixa renda consigam se inserir no mercado de trabalho, não sendo avaliados apenas pelo currículo, que sabemos que não é competitivo, mas sendo avaliados pelas suas competências pessoais e relacionais, como resiliência, criatividade e proatividade.

Para diminuir a exclusão social dos jovens é necessário ter uma relação automática entre a educação formal e inserção no mercado de trabalho, conectando o jovem formado à oportunidades de emprego; manter e criar novas políticas públicas inclusivas, capazes de democratizar a educação, e também ações da iniciativa privada para a capacitação profissional. Neste sentido, iniciativas como a Ganbatte estão inovando na hora de recrutar e selecionar profissionais focando nas competências comportamentais para conectar empresas a jovens de baixa renda.

O futuro do trabalho é incerto e volátil.  Mas podemos nos preparar hoje, no presente, para criar um mercado de trabalho que acompanhe as inovações tecnológicas e que gere inclusão social. É nisso que a Ganbatte acredita.

Assista todos os pontos abordados pela Karen Franquini, fundadora da Ganbatte, no 3º Fórum de Inovação Educativa, a partir de 28m35s do vídeo no portal da Folha de São Paulo. Para assistir, clique aqui!